domingo, 13 de julho de 2008

Benvindo à vaga

Sidney Azevedo e Luiza Martin

Cuidado!Este poema (Pô Ema!), criado em condições contraproducentes - através dos tediosos momentos de troca de mensagens - intercala vês diversos e vistas improváveis de Luiza Martin e Sidney Azevedo. Vê tu!, pois, a violência da letra, ao vago banco do ônibus vazio...



Benvindo à vaga

V. de Vingança.
Vingativa e vindoura.
Venenosa. Venenoso.
De violentas ventosas.
De vagarosidade vadia.
Na via do vinho de Veneza.
Virando velha sem valentia.
Vulto viscoso ao passar do vento.
Ventando vazia.
Vitral volúvel sem vida.
Velada em toda volta.
Navio visto ao invisível.
Na várzea vestida de avareza.
Vaso inventado do verde.
Avermelhado de raiva.
Vindos os versos inversos vergonhosos.
Envaidecidos e vistosos a varar veludos.
As vespas velam os véis das noivas.
Vultuosos voltados ao ventre e ao viril.
Lavram varais e varas vencedoras...
Envaidecidas, violam o vácuo e o vago.
Vaias envolvem o vasto viveiro.
Elevam os veleiros-lençóis para esvaziar vagalhões.
Vergel vergastado, invenção de volúpias inverossímeis.

2 comentários:

Anônimo disse...

haja fôlego para conseguir ler esse Po êma. São muitos vês. Cômico, interessante. Gostei.

Unknown disse...

Primor.